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quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

Petróleo na Amazônia


Ao longo da história do planeta, houve uma enorme produção de fitoplâncton – vegetais que vivem em suspensão em lâminas d’água salinas ou doces – que se formaram há 500 milhões de anos atrás (Ordoviciano e Siluruano). Outra grande produção de fitoplâncton  ocorreu entre 195 e 95 milhões de anos atrás (Jurássico – Cretássio). Sabemos que nessa época (reveja capítulo sobre estrutura rochosa – Unidade I), o mar se elevou e invadiu a Amazônia, que se transformou num extenso mar, causando a proliferação de algas e fitoplânctons.
 A paulatina morte dessa massa de matéria orgânica se depositou no fundo das depressões, e foi soterrada por sedimentos em espessas camadas, que aos poucos foram aumentando a temperatura interna e transformando essa massa vegetal em petróleo e gás. Portanto, o petróleo está associado a bacias sedimentares como já vimos anteriormente. Trata-se da formação de hidrocarbonetos (gás, petróleo ou asfalto). A matéria orgânica, coberta de sedimentos, deve ficar em repouso por longos períodos e ser submetidas a temperaturas por volta de 120º C. Valores muito elevados transformam o petróleo em gás.
Outra condição para a formação do petróleo e gás é a existência de uma camada rochosa impermeável, caso contrário, o óleo (mais leve que a água) escapa para a superfície e se degrada a longo prazo.
Na província petrolífera do rio Urucu, no médio Solimões, encontra-se a maior reserva em terra firme do Brasil, lembrando que a maior parte do petróleo brasileiro é extraído em áreas marítimas, na plataforma continental. Com estimativas de reservas em cerca de cem milhões de barris, Urucu tem a produção diária de 60 mil barris, com óleo leve e de excelente qualidade, correspondendo a 2,6% da produção nacional.
O gás está acumulado na província de Juruá, que segundo a ANP possui 51 bilhões de metros cúbicos.   

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