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quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

PRODUÇÃO DE FERRO GUSA NA AMAZÔNIA:
QUANDO A FLORESTA VIRA CARVÃO
  Nos últimos anos diversas manchetes em revistas e jornais pelo mundo, tem envergonhado a todos os brasileiros: a constatação da existência de trabalho escravo para produção de carvão vegetal no leste do Pará demonstrada em círculos vermelhos no mapa abaixo.                              
  Dois fatos degradantes, um humano e outro ambiental, aliados à enorme produção de ferro existente no eixo da Estrada de Ferro Carajás-Itaqui, que liga a Serra de Carajás no Pará, (maior jazida de ferro do mundo), ao porto de Itaqui no Maranhão. Incentivados pela existência de siderúrgicas nesse eixo que acompanha a ferrovia, que processam o ferro gusa, inúmeros produtores de carvão vegetal vem exercendo a mais nociva prática de extrativismo: transformar a rica floresta em combustível para siderúrgicas! Se não bastasse, essas carvoarias muitas vezes se localizam dentro terras Indígenas e Áreas de Proteção Ambiental, um verdadeiro descalabro quando se trata de ocupar a mais rica região em vida animal e vegetal do planeta visando gerar renda e perspectivas futuras de sustento à longo prazo para as populações.
  Ao exportar o ferro proveniente dessa cadeia produtiva, se exporta um produto de baixo valor agregado que traz poucos benefícios às regiões produtoras, além de deixar cicatrizes no meio natural e populações super-exploradas.         

2 comentários:

  1. Estou fazendo um estudo sobre desenvolvimento sustentável do Ceará e constatei que a desertificação da caatinga, bioma que cobre mais de 80% do território, é irreversível. Nem umbu, a árvore sagrada dos nordestinos, nem o baru, a árvore da castanha, vão dar jeito na situação calamitosa.

    Denison Silvan

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  2. Estou fazendo um estudo sobre desenvolvimento sustentável do Ceará e constatei que a desertificação da caatinga, bioma que cobre mais de 80% do território, é irreversível. Nem umbu, a árvore sagrada dos nordestinos, nem o baru, a árvore da castanha, vão dar jeito na situação calamitosa.

    Denison Silvan

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